1º de Julho - FESTA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO






(Paramentos Vermelhos)
Instituida em 1489 pelo papa Pio IX em ação de graças pela vitória alcançada pelos exércitos franceses e pontifícios sobre a revolução, que expulsara de Roma o Pontífice, o Festa do Preciosíssimo Sangue foi elevada ao rito de 1ª Classe por Pio XI, por ocasião da Celebração dos 1900 anos de aniversário da Morte do Santíssimo Salvador.
Deixando de Parte as circunstâncias particulares que motivaram a instituição da festa, a liturgia desta nos coloca sobre a recordação, sobretudo das graças de que somos devedores ao preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para além da tragédia do Calvário e do golpe da lança que feriu o lado de Jesus, procura fazer-nos compreender sobretudo o alcance de todo esse mistério de um Deus padecente envolvendo a salvação de nossas almas. Com profundo sentimento de Ação de Graças, rodeemos de veneração e de amor o Preciosíssimo Sangue de Jesus, que o Sacerdote oferece a Deus no altar.


Epístola da Festa:

Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Hebreus: Irmãos,  já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo? Por isso ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que lhes foi prometida.

Leitura do Evangelho da Festa:

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João: Naquele tempo, Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito. Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, 34. mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais.



Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

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