DOMINGO DE PENTECOSTES (50º dia após a Páscoa)
Elias, O Profeta
Dissera o divino mestre que o divino Paráclito viria e a Epístola mostra-nos o cumprimento da promessa. Era a hora terça, por volta de nove horas da manhã, quando se faz de repente sentir um vento impetuoso que encheu toda a casa, e línguas de fogo desceram sobre os apóstolos. Iluminados por esta luz e a transbordar por este fogo sagrado os apóstolos sentem-se novos e vão realmente renovar a face da terra. Este dom maravilhoso consistem para cada um de nós na plenitude da graça que recebemos no batismo e que se vai progressivamente desenvolvendo e ampliando até a maturação perfeita do céu Para os apóstolos era isto mesmo com mais o dever, de que a nossa dignidade e a nossa vocação, com mais o dever de a transmitir a todos os homens. Remissão dos pecados, justificação, redenção, filiação divina, caridade cristã, comunhão dos santos, tudo isto, que constitui a riqueza e a vida da Igreja, nos foi e continuará a ser dado pelos sucessores dos apóstolos.
O Pentecostes neste sentido não é apenas uma data comemorativa de um acontecimento passado, mas uma realidade presente, sempre viva no seio da Igreja e em nós. "Vinde Espírito Santo e enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor."
EpístolaLeitura dos Atos dos Apóstolos (2, 1-11 ): Naquele tempo: Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!
Seqüência
Veni, Sancte Spiritus,
et emitte caelitus
lucis tuae radium.
- Veni, pater pauperum,
- veni, dator munerum
- veni, lumen cordium.
- Consolator optime,
- dulcis hospes animae,
- dulce refrigerium.
- In labore requies,
- in aestu temperies
- in fletu solatium.
- O lux beatissima,
- reple cordis intima
- tuorum fidelium.
- Sine tuo numine,
- nihil est in homine,
- nihil est innoxium.
- Lava quod est sordidum,
- riga quod est aridum,
- sana quod est saucium.
- Flecte quod est rigidum,
- fove quod est frigidum,
- rege quod est devium.
- Da tuis fidelibus,
- in te confidentibus,
- sacrum septenarium.
- Da virtutis meritum,
- da salutis exitum,
- da perenne gaudium,
Evangelho de Domingo:
Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São João (14, 23-31): Naquele tempo: Disse Jesus a seus discípulos:
Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.
É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.
Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estouem meu Pai , e vós em mim e eu em vós.
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.
É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.
Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis.
Naquele dia conhecereis que estou
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
Veni, Sancte Spíritus, et emítte caelitus lucis tuae rádium. Alleluja alleluja!
Comentários