Os peões da nova revolução

Felipe Marques Pereira*

A cultura do banditismo que procura isentar o criminoso da sua responsabilidade pessoal tenta inculcar na população a ideia de que o criminoso é uma vitima, fazendo a população se sentir culpada toda a vez que alguém é preso. Assim, um jovem que rouba, faz isso porque não teve oportunidade ou porque virou refém da cultura do consumo que produz padrões de comportamento e que ele deseja aderir para se sentir inserido na sociedade. Essa é a inversão da vítima - agente. Assim um traficante pode viver a margem da justiça e ao mesmo tempo ser vítima da injustiça social.

Já faz algum tempo que os comunistas viram nos criminosos, prostitutas e outros marginalizados os peões da nova revolução.

A conversa afiada de que o homem é bom e que é a sociedade que o corrompe encontrou justificativa nas ideias de pseudo-intelectuais desde Jean-Jacques Rousseau passando por Marcuse, e hoje com a esquerda quase toda fazendo voz na boca de Marilena Chaui, Jean Wyllys e um exército de sociólogos, psicólogos e cientistas sociais que dão a ela um respaldo “científico”. A ideia é quase sempre a mesma: Estupradores e assassinos são essencialmente bons, e a polícia e a classe dominante são essencialmente más.

Isso explica porque alguns políticos, artistas e formadores de opinião se revoltam quando um diretor executivo sonega impostos exigindo justiça e ao mesmo tempo se mostram indignados com a recente execução dos traficantes brasileiros condenados a morte na Indonésia.

A conexão universalmente aceita entre intenção e culpa foi abolida e agora uma pessoa só é considerada culpada ou inocente dependendo da classe a que pertence, falseando todos os padrões de julgamento jurídico.

O amolecimento da justiça é um processo global decorrente da uniformização dos códigos penais. A ONU promove, no mundo todo, uma campanha contra redução da maioridade penal e contra a pena de morte além de medidas que incentivam as chamadas penas alternativas para – de acordo com ela - diminuir a superlotação nas penitenciárias.

O programa marxista do PT e seus aliados, apoiados pela ONU, estão criando uma nação de insubordinados onde é vetado as instituições exercer poder sobre seus membros em nível local enquanto cresce a autoridade do governo centralizador. Este não pode admitir nenhuma autoridade concorrente, nem mesmo a dos pais sobre os filhos. A ONU promove uma campanha mundial contra redução da maioridade penal alegando que nos países onde isso foi feito a população tem medo dos adolescentes.

O argumento é falacioso. Se a sociedade mesmo é quem pede, é porque teme os adolescentes, já que não possui meios legais para puni-los eficazmente quando necessário. Esta é mais uma das políticas pró-banditismo da ONU que, entre outras recomenda a extinção da polícia militar.

No Brasil o PT faz eco da ONU em uma série de leis que visam dar aos menores de idade um total amparo para cometer toda a sorte de crimes com a certeza de saírem impunes, pois não existem mecanismos legais para penalizá-los. Assim a sociedade fica refém do di menor

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Essa coluna esta sendo atualizada toda a segunda-feira.

* Felipe Marques Pereira é um escritor conservador. Católico leigo estudou na PUC/PR.

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