25 DE DEZEMBRO, SOLENIDADE DO NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO


O Verbo desde toda a eternidade gerado pelo Pai elevou a união pessoal com ele o fruto Bendito do seio Virginal de Maria; quere dizer que a natureza humana e divina se ligaram em Jesus na unidade duma só pessoa que é a segunda da Santíssima Trindade e visto que quando se fala de filiação é a pessoa a que se designa, deve dizer-se que Jesus é o filho de Deus, porque a sua pessoa é divina: É o Verbo incarnado. Daqui se segue que Maria é com razão chamada Mãe de Deus, não porque gerou a humanidade que o Verbo uniu a si no mistério da incarnação. Compreendemos então que a Igreja cante na Missa o Solene Intróito: "Tu és meu filho, Eu hoje te gerei".

Filho Eterno de Pai, constantemente gerado por ele na Eternidade, Cristo continua a sê-lo no dia do se nascimento sobre a Terra, revestido da nossa humanidade. É no meio da noite que Maria dá a lua a seu filho divino e o coloca no presépio. Por isso celebra-se a Missa da meia-noite, e a estação faz-se na
Basílica de Santa Maria maior, no altar onde se conservam as relíquias do Presépio.
Basílica de Santa Maria maior, no altar onde se conservam as relíquias do Presépio.

Este nascimento de Cristo em plena noite é simbólico: "Deus nascido de Deus, Luz nascida da luz" (Credo), Cristo dissipa as trevas do pecado; "É a verdadeira luz" cujo esplendor ilumina os olhos de nossa alma, para que enquanto conhecemos a Deus de uma maneira visível, por ele sejamos arrebatados ao amor das coisas invisíveis. Veio arrancar-nos da impiedade e dos prazeres do mundo e
ensinar-nos a merecer, pela dignidade da vida neste mundo a feliz esperança que nos foi prometida. Será em plena luz que se realizará a vinda da glória de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Natal é aparição na noite do mundo da Luz Divina, cujo o fulgor, em nós, e em volta de nós, se estende até o fim dos tempos.
ensinar-nos a merecer, pela dignidade da vida neste mundo a feliz esperança que nos foi prometida. Será em plena luz que se realizará a vinda da glória de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Natal é aparição na noite do mundo da Luz Divina, cujo o fulgor, em nós, e em volta de nós, se estende até o fim dos tempos.

Se o Tempo do Advento nos faz aspirar à dupla vinda do filho de Deus, o Natal celebra o aniversário do seu nascimento em Belém e prepara-nos para a vinda final em que virá julgar-nos. A partir do natal, o Ciclo Litúrgico segue passo a passo Jesus na sua obra de redenção, para que a Igreja enriquecidas com as graças que dimanam de cada um dos mistérios da vida de Cristo, seja, como diz
São Paulo, a Esposa sem mancha, sem rugas, santa e imaculada, que Ele poderá apresentar ao Pai, quando vier, no fim do mundo, para nos introduzir no seu reino. Esta nova vinda de cristo, celebrada pelo último domingo depois de Pentecostes, é o término de todas as festas do calendário Cristão. A festa do natal a 25 de dezembro, correspondendo ao 25 de março, coincide com a festa que os povos pagãos celebravam no solstício de Inverno para honrar o nascimento do Sol que eles divinizavam. A Igreja Cristianizou deste modo o rito pagão. A Imperatriz S. Helena mandou construir uma basílica em Belém, muito simples já que Jesus nascera na pobreza. O verbo desde toda a eternidade gerado pelo Pai elevou a união pessoal com Ele o fruto bendito do seio virginal de Maria; quer dizer a natureza humana e a divina se ligaram em Jesus na unidade de um só pessoa que se designa, deve-se que Jesus é o filho de Deus por que sua pessoa é divina.
São Paulo, a Esposa sem mancha, sem rugas, santa e imaculada, que Ele poderá apresentar ao Pai, quando vier, no fim do mundo, para nos introduzir no seu reino. Esta nova vinda de cristo, celebrada pelo último domingo depois de Pentecostes, é o término de todas as festas do calendário Cristão. A festa do natal a 25 de dezembro, correspondendo ao 25 de março, coincide com a festa que os povos pagãos celebravam no solstício de Inverno para honrar o nascimento do Sol que eles divinizavam. A Igreja Cristianizou deste modo o rito pagão. A Imperatriz S. Helena mandou construir uma basílica em Belém, muito simples já que Jesus nascera na pobreza. O verbo desde toda a eternidade gerado pelo Pai elevou a união pessoal com Ele o fruto bendito do seio virginal de Maria; quer dizer a natureza humana e a divina se ligaram em Jesus na unidade de um só pessoa que se designa, deve-se que Jesus é o filho de Deus por que sua pessoa é divina.

Evangelho da Festa:
Continuação do Santo
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo apareceu um decreto de César Augusto,
ordenando o recenseamento de toda a terra.
Este recenseamento foi feito antes
do governo de Quirino, na Síria.
Todos iam alistar-se, cada um na sua
cidade.
Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à
Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi,
para se
alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida.
Estando eles ali,
completaram-se os dias dela.
E deu à luz seu filho primogênito, e,
envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para
eles na hospedaria.
Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e
guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.
Um anjo do
Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram
grande temor.
O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova
que será alegria para todo o povo:
hoje vos nasceu na Cidade de Davi um
Salvador, que é o Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal: achareis um
recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.
E subitamente ao
anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e
dizia:
Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos
da benevolência (divina).

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo apareceu um decreto de César Augusto,
ordenando o recenseamento de toda a terra.
Este recenseamento foi feito antes
do governo de Quirino, na Síria.
Todos iam alistar-se, cada um na sua
cidade.
Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à
Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi,
para se
alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida.
Estando eles ali,
completaram-se os dias dela.
E deu à luz seu filho primogênito, e,
envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para
eles na hospedaria.
Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e
guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.
Um anjo do
Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram
grande temor.
O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova
que será alegria para todo o povo:
hoje vos nasceu na Cidade de Davi um
Salvador, que é o Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal: achareis um
recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.
E subitamente ao
anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e
dizia:
Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos
da benevolência (divina).

Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.
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