Liturgia: Vestimentas eclesiásticas dos ministros inferiores
Nas missas solenes, os paramentos dos diáconos e subdiáconos são praticamente os mesmo que os do padre, sendo que o diácono não usa a casula. Em vez de casula o diácono usa a dalmática e o subdiácono usa a túnica.
Fonte: Doutrina Católica - Manual de instrução religiosa para uso dos Ginásios, Colégios e Catequistas voluntários -
Curso Superior - Terceira parte - Meios de Santificação - Liturgia - Livraria Francisco Alves - Editora Paulo de Azevedo
Ltda - São Paulo; Rio de Janeiro; e Belo Horizonte - 1927
A Dalmática (do latim "dalmática" de "dalmatia", de Dalmácia): Este traje era característico dos dálmatas, habitante da Dalmácia. A Igreja adotou esse traje nas celebrações litúrgicas a princípio reservado aos Papas. Depois fora estendido aos bispos. Finalmente no século IV, determinou o Papa Silvestre que fossem insígnias privativas dos diáconos de Roma. Aos Poucos se modificou a dalmática. As mangas que traziam outrora desapareceram, e foram substituídas por duas tiras que encobre os ombros.
Túnica: Embora sejam vestes próprias do subdiácono, a túnica não difere da dalmática. Primitivamente sim. O tecido e os seus formatos originais eram outros. A túnica não era tão larga e tinha mangas mais curtas Na opinião de alguns liturgistas, foi no colobium que se deu origem a estes paramentos. A túnica alcançava o joelho e tinha mangas muito pequenas; por isso chamavam de colobium, do grego kolobos que significa "cortado".
No aspecto simbólico, é a atribuída a túnica, assim como a dalmática, a alegria de que deve inundar o diácono e ao subdiácono, por serem consagrados a vida aos serviços de Deus.
Sobrepeliz: No começo, a sobrepeliz tinha mais ou menos o tamanho da alva. Depois foi diminuindo até que modernamente ela nunca fica abaixo do joelho. Usam-na os clérigos, quando assistem as cerimônias da Igreja ou desempenham alguma função eclesiástica.
Roquete: Derivou igualmente da alva. É parecido hoje com a sobrepeliz. Tem mangas estreitas, com muitos bordados. De uso exclusivo dos bispos e dos cônegos.
Barrete: O barrete não era conhecido nos primeiros séculos. Nas cerimônias litúrgicas, os padres celebravam as missas com a cabeça coberta pelo amito. Na vida civil tinha um capuz preso ao manto chamado de birrus ou pénula. No século X, julgaram muito difícil e pouco eficaz esta moda de se cobrir. Adotaram, em seu lugar, uma espécie de chapéu redondo e, mais tarde, quadrado, que veio a ser o barrete.
Capa: Também chamada de pluvial. Era um manto grande, aberto na frente do provido de capuz para resguardar da chuva durante as procissões. Passando com o tempo a ser um paramento litúrgico, onde sofreu diversas alterações. Na idade Média, bordaram-na com brocados de ouro e no século XV retiraram-lhe o capuz. O uso de capa é reservado apenas ao sacerdote, porém nos ofícios de bênçãos e nas procissões, tanto a levam os mais categorizados ministros do culto como os clérigos de ordens menores.
Fonte: Doutrina Católica - Manual de instrução religiosa para uso dos Ginásios, Colégios e Catequistas voluntários -
Curso Superior - Terceira parte - Meios de Santificação - Liturgia - Livraria Francisco Alves - Editora Paulo de Azevedo
Ltda - São Paulo; Rio de Janeiro; e Belo Horizonte - 1927
Comentários
E, por último, Pluvial não é a mesma coisa que Capa Magna.
A Doutrina de Jesus Cristo deve ser a mesma ontem, hoje e sempre!
Agradeço muito sua participação e peço desculpas caso tenha sido muito áspero na resposta. Realmente sua colocação é uma excelente observação. Não estou com tempo disponível para fazer uma revisão nas postagens do blog que geralmente eram programadas com seis meses de antecedência, porém no momento estou postando quase que automático.
Agradeço muito sua participação e reze por mim!
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para Sempre seja Louvado!
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