Sábado de Cinzas

A Estação de hoje reunia-se em são Trifão que morreu mártir no Oriente. Este santuário, que foi confiado aos eremitas de Santo Agostinho, caiu em ruinas e foi substituída por uma nova Igreja e consagrada ao Doutor de Hipona. O sábado que era para os judeus o dia do Senhor, simboliza o sábado eterno, consagrado todo ao serviço de Deus. Mas para lá chegar, é preciso, cá em baixo, subirmos acima das coisas da terra e procurar, com toda a alma a Deus e as coisas de seu Reino. O senhor está a nossa beira é claro, nas horas difíceis quando o vento sopra contrário, está permitindo de nós, o que anda sobre o mar não nos desampara, e se cairmos corre logo para nos curar com a pureza de seu sangue.

Continuação do Santo Evangelho segundo São Marcos: Naquele tempo: À noite, achava-se a barca no meio do lago e ele, a sós, em terra.
Vendo-os se fatigarem em remar, sendo-lhes o vento contrário, foi ter com eles pela quarta vigília da noite, andando por cima do mar, e fez como se fosse passar ao lado deles.
À vista de Jesus, caminhando sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e gritaram;
pois todos o viram e se assustaram. Mas ele logo lhes falou: Tranqüilizai-vos, sou eu; não vos assusteis!
E subiu para a barca, junto deles, e o vento cessou. Todos se achavam tomados de um extremo pavor,
pois ainda não tinham compreendido o caso dos pães; os seus corações estavam insensíveis.
Navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram.
Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu.
Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava.
Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.

Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

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