IN HOC SIGNO VINCES (com este sinal vencerás)



Caríssimos irmãos, este mês que está prestes a se encerrar comemoramos uma das mais importantes festas de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Exaltação da Santa Cruz, Festa muito importante da Igreja quem vem trazer até nós as lembranças da paixão de Senhor. Em meio a ataques de um governo esquerdista que se apóia numa definição deturpada de Estado Laico tenta abolir o maior símbolo da nossa fé em lugares públicos, negando nossa história e negando nossa Sagrada fé. Reflitamos se é realmente este governo que quer perseguir a verdade apoiando se na demagogia democrática, que mais parece a ditadura da maioria, para depois não nos arrependermos futuramente quando o desastre tiver suas conseqüências tenebrosas.

Muitos dos Hereges dizem que nós adoramos um símbolo que não é cristão, a cruz de Nosso Senhor. Argumentam estes hereges que surgem aos milhares, que Jesus já ressuscitou e que não faz o menor sentido reproduzir imagens de cristo crucificado. Será? Acredito-me que eles subestimam demais os dois mil anos de história do cristianismo achando que somente agora que a verdade está em suas mãos? O que realmente parece contraditório? Uma religião fundada por um indivíduo anônimo que se autodenomina pastor ou bispo, (como se eu auto me intitula-se rei ou imperador sem descendência ou parentesco com a família real do Brasil, ou então médico sem diploma.), ou uma Igreja que trouxe consigo até os dias atuais a verdadeira fé apostólica pelos seus sucessores, preservando a sã doutrina contida nas sagradas escrituras e na tradição? Fica a cargo de o leitor responder esta pergunta. Outros aparecem com um vil argumento de que a Igreja após o III século se corrompeu com a cultura pagã de Roma e da Grécia antiga. Será mesmo? E outros chegam a audácia de argumentar que desde o primeiro século a doutrina de Cristo tenha sido corrompida para que a religião auxiliasse o poder e a ganância de muitos.

Começaremos a responder tais argumentos a partir da primeira pergunta com relação à corrupção da doutrina da Igreja após o terceiro século com a cultura greco-romana pagã. Se estes hereges sabem ler a bíblia, e acreditamos fielmente que sim, não foi o próprio Cristo que disse a Pedro: Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros Elias; outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! Jesus então lhe disse: Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi à carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mateus 16, 13-19) Então compreendemos que a partir daí Cristo ordenou Simão, um de seus discípulos a ser o primeiro chefe da Igreja, nomeando-o como Cefas ou Pedro que quer dizer Rocha. É óbvio que após o martírio de Pedro os Bispos trataram-se de nomear seu sucessor que vem atravessando séculos de história até os dias atuais com Bento XVI. Os hereges ao afirmarem que a Igreja se corrompeu, estão dizendo que durante séculos as portas do inferno prevaleceram sobre a Igreja, porém vimos que Jesus Nossos Senhor afirmou: as portas do inferno não prevalecerão contra ela! Jesus Cristo mentiu? Falhou em sua mensagem? Foi um falso profeta, pois ao dizer que a Igreja se corrompeu, estão dizendo que Nosso Senhor foi um falso Profeta, e ao afirmarem isto sabemos que eles não são de Deus, pois o que vem de Deus foi o que Simão ou Pedro afirmou: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! Caríssimos, não nos deixemos enganar pelos falsos pastores que muitos são e que pregam não a favor do reino, mas dos benefícios que a figura de Cristo explorado nas mentes simples e humildes para lhes arrancar benefícios e lhes proporcionar grandes fortunas. Eles transmitem ódio a Igreja Verdadeira, sendo assim não podem ser os verdadeiros discípulos do Senhor. Pois está escrito: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (São João 13,35) A verdadeira fé ou Igreja é a que está sob a liderança do sucessor de Pedro, pois é óbvio que Pedro, chefe da Igreja iria morrer e teria que haver algum sucessor para liderar o rebanho após sua morte. Já com relação à segunda pergunta, é mais dirigida aos agnósticos e céticos que dizem que a Igreja deturpou a mensagem de Nosso Senhor transformando ele numa divindade que iria substituir as antigas divindades pagãs, o que também não faz o menor sentido. Hoje nossos governantes são verdadeiros céticos, porém o povo na sua maioria cristão e nem por isso o Estado é considerado cristão e sim laico. A eles que cabem provar que Cristo não foi Deus, pois quem acusa é quem tem que provar. Sua Divindade é afirmada em várias passagens da sagrada Escritura. Mas eu prefiro esta parta os céticos: Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. (I Coríntios XV, 14). Como poderiam os apóstolos morrerem e muitos outros cristãos darem sua vida por uma mentira? Eu que pergunto aos céticos, faz sentido isso? Há uma explicação lógica para isso? Não venham argumentar que atualmente existem pessoas que morem por Maomé. Estes mesmos morrem porque estão em um regime fechado pelo Talibã e suas mentes são lavadas com doutrinas falsas e preparados desde cedo a morrerem não por causas religiosas e sim por interesses políticos bem diferentes dos apóstolos que presenciaram e morreram acreditando que Cristo era o próprio Deus Crucificado, morto e ressuscitado na esperança de seu encontro novamente no reino dos céus.

A Cruz deverá ser sempre o símbolo da nossa fé, pois como afirma as sagradas escrituras: Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho; e isso sem recorrer à habilidade da arte oratória, para que não se desvirtue a cruz de Cristo. (I Coríntios 1,17); A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (I Coríntios 1,18); Se é verdade, irmãos, que ainda prego a circuncisão, por que, então, sou perseguido? Assim o escândalo da cruz teria cessado! (Gálatas 5,11); Os que vos obrigam à circuncisão são homens que se querem impor, só para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. (Gálatas 6,12); Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. (Gálatas 6,14); e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade. (Efésios 2,16); E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. (Filipenses 2,8); Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo, (Filipenses 3,18); e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus. (Colossenses 1,20); cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. (Colossenses 2,14); Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. (Colossenses 2,15); Em vez de gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus. (Hebreus 12,2).
Acredito que as citações acima são suficientes para a reflexão de todos os fiéis católicos e os demais apóstatas da fé. Caríssimos irmãos tenhamos sempre o símbolo da nossa fé presente em nossas casas, Igrejas e penduradas nos nossos pescoços. Como afirmou muitas vezes o Apóstolo Paulo, este sim é o símbolo do verdadeiro cristão e quem nega este símbolo nega a Jesus Cristo e também nega a verdadeira fé. Nosso Senhor não é um Deus que apenas Ressuscitou, mas sim que também sofreu, foi flagelado, coroado com agudos espinhos, cuspido, humilhado, ridicularizado, foi preso na cruz para nossa redenção onde morreu em três horas de agonia para ressuscitar gloriosamente no terceiro dia, conforme as profecias. Façamos nossas orações pela conversão dos hereges, muitos deles dentro da própria Igreja e dos céticos e agnósticos, para que a verdade os libertem de falsas ilusões de que na terra somente colherão vitórias e glórias. Termino com uma das palavras mais sábias de Nosso Senhor: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. (São Mateus 16,24).

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