Homossexuais ou pedófilos. Sinônimos ou alternativas? A esquerda aplaude!
Felipe
Marques Pereira*
Na quase totalidade das culturas humanas os jovens eram iniciados na vida sexual após os primeiros
sinais de desenvolvimento; nos meninos o crescimento dos pelos e a mudança da
voz, nas meninas após a primeira menstruação. Portanto o corpo sempre dava
sinais de algum preparo para a vida sexual, mas para aqueles que defendem a
ideologia de gênero, o gênero - masculino ou feminino - não tem nenhuma relação
com a anatomia fisiológica do indivíduo. Portanto qual a idade apropriada para
ter as primeiras experiências sexuais? Na lógica interna da ideologia do gênero
o indivíduo poderia começar a atividade sexual desde os primeiros anos de vida
já que o gênero não guarda nenhuma relação com a sua constituição fisiológica/anatômica.
Portanto
a ideologia do gênero é um suporte a prática da pedofilia, independente da
intenção e finalidade dos seus idealizadores.
A
AMC, num estudo publicado em 2004, questiona as motivações políticas das pesquisas que
tentam provar a imutabilidade da tendência homossexual e as motivações que
levam alguns pesquisadores a tentar convencer o público de que a atividade
sexual tem bases genéticas. Os autores são enfáticos**:
"Tais
tentativas podem ter como causa motivações políticas porque as pessoas se
sentem mas inclinadas a aceitar sem dificuldades reivindicações e mudanças nas
leis e nos ensinos religiosos quando creem que a atração sexual é geneticamente
determinada e imutável"
O
marxismo, com sua dialética histórica, revestiu a luta de classes com uma
oposição fantasmagórica. Da batalha entre a burguesia e o proletariado o
primeiro foi revestido com varias roupagens, e o segundo também. Na luta dos
revolucionários por dividir e conquistar, os heterossexuais, o homem branco e
os países ricos tomaram o lugar da burguesia já os homossexuais e as mulheres,
os negros e os países do terceiro mundo tomaram o lugar do proletariado
comprando a retórica marxista da opressão histórica seguida da promessa da
salvação. Com isso, sobretudo a partir da década de 70 e com queda da União
Soviética, os movimentos utópicos, para revolucionar a cultura e destruir todas
as instituições reconhecidas e construídas pela civilização cristã ao longo de
dois mil anos, começaram a levantar e manipular as minorias buscando ceder poder
a eles para que oprimam o restante da população. O que segundo Aristóteles é
uma das características dos governos tirânicos***.
Com
o propósito de eliminar toda a autoridade concorrente, um governo tirânico não
pode admitir na célula da sociedade, ou seja, a família, a autoridade
do marido sobre a mulher nem dos pais sobre os filhos.
Por
isso estou disposto a admitir um vínculo político entre o ativismo gay e o
grupos que pretendem diminuir a idade consensual para início da atividade
sexual e promovendo o sexo intergeracional, um nome novo para uma abominação
antiga, a pedofilia.
Qualquer tentativa de vincular homossexualismo e pedofilia como
faz o grupo Catolicismo e
Conservadorismo com a intenção de provar que um homossexual é um "pedófilo
em potencial" só reforça o discurso dos ativistas gays que vivem pedindo mais
armas jurídicas para se proteger de um inimigo imaginário. A esquerda aplaude! E
Jean Wyllys agradece!
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Essa coluna esta sendo atualizada aos domingos, segundas ou
terças-feiras.
* Felipe Marques Pereira é um escritor conservador. Católico leigo
estudou na PUC/PR.
Para entrar em contato envie um e-mail para:
felipemarquespereira2015@outlook.com
**http://www.presbiteros.com.br/site/homossexualidade-e-esperanca/
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