A farsa de o Islã ser uma religião tolerante Parte I: Polícia árabe prende jogador de futebol colombiano por exibir tatuagem de Cristo (ACI)

BOGOTÁ, 10 Out. 11 / 08:14 pm (ACI)

A polícia religiosa da Arábia Saudita prendeu na sexta-feira passada um jogador de futebol colombiano em um centro comercial por exibir uma tatuagem de Cristo no ombro.

Na sexta-feira 7 de outubro, Juan Pablo Pino, de 24 anos de idade e jogador do clube Al Nasr, vestia uma camiseta sem mangas enquanto passeava com sua jovem esposa grávida em um centro comercial da cidade de Riad, capital do país.

A tatuagem do rosto do Jesus gerou insultos de vários muçulmanos no lugar, o que atraiu a atenção da chamada "Polícia para a promoção da virtude e prevenção do vício" que deteve ao casal.

O jornal árabe Sharq informa que os agentes levaram o casal “a um automóvel e esperaram a que diretores do clube Al Nasr se fizessem presentes. Pino e sua esposa foram logo entregues a estes".

Logo depois da prisão, assinala a agência EFE, o clube divulgou umas declarações atribuídas ao jogador de futebol nas quais ele expressa sua "profunda tristeza" pelo ocorrido e onde teria assegurado que ele respeita as leis do país. Do mesmo modo o texto indica que o jogador teria comprado vestimenta muçulmana para que sua esposa "saia de maneira mais respeitosa".

O jornal Sharq assinala também que "logo depois dos incidentes da sexta-feira, a esposa de Pino vive angustiada e pede que ela e seu marido saiam da Arábia Saudita. O clube Al Nasr solicitou ao seu treinador, o argentino Gustavo Costas e à sua esposa que busquem convencê-la de mudar de opinião mas parece que as tentativas não deram resultados".

"Se me fizer o sinal da cruz me matam"

Em setembro deste ano, Gustavo Costas, que dirigiu antes o clube peruano Alianza Lima, contou alguns detalhes de sua nova vida ao jornal limenho El Comercio. Nessa ocasião ele disse: "se eu fizer o sinal da cruz me matam".

Em Lima, quando dirigia o Alianza, Costas fazia o sinal da Cruz antes de cada partida e levava sempre seu terço no pescoço.

Agora na Arábia Saudita, relatou, "não posso fazê-lo, eu o faço antes de sair à quadra de esportes, no vestuário. Se fizer o sinal da cruz, me matam, me apedrejam. Pelo menos eles me deixam fumar, embora não haja nada de álcool".

No ano passado ocorreu um caso similar ao de Pino quando o jogador romeno Mirel Radoi, do clube Al Hilal, beijou a tatuagem de uma cruz que levava em seu braço depois de marcar um gol.

O fato provocou o descontentamento dos muçulmanos que são a grande maioria no país, onde qualquer outra religião distinta ao Islã está proibida e onde se encontra Meca, o principal destino de peregrinação do mundo islâmico.
Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=22607

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